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UMA GERAÇÃO SONHADORA

“Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais... Vinde e vendamo-lo a estes ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram. Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito... E os midianitas venderam-no no Egito a Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda.” (Gênesis 37:5,27,28,36)

Fazemos parte de uma geração que sonha e trabalha por mudanças. Em Gênesis 37, encontramos um homem que começa a sonhar dentro da sua casa, este homem é José. José sonhou dentro da casa do seu pai, foi perseguido por seus irmãos, mas nunca deixou de sonhar. A Bíblia relata que ele continuou sonhando na casa de Potifar e mesmo na masmorra. É muito fácil sonhar na casa do pai, no meio da parentela; é até fácil sonhar na casa de Potifar, que é o lugar do conforto; mas, não é fácil sonhar na masmorra.

Mas é na masmorra, lugar de dificuldade e muitas vezes de injustiça, que Deus lhe dará unção para interpretar sonhos. É na masmorra que você receberá a notícia mais importante: Faraó precisa de você. A única autoridade maior que Faraó era o Deus de José. E José revelou o significado do sonho a Faraó. Isso lhe rendeu um alto posto no Egito, ele se tornou o segundo na hierarquia.

Deus é um Deus de alianças. Se o sonho que você tem, veio dEle, Ele restaurará todos os lugares onde o sonho foi manchado. Nosso Deus é restaurador de caminhos, porque o Seu caminho é perfeito e a Sua palavra é poder. Quando José se tornou um líder dentro da casa de Faraó, administrou situações que foram extremamente importantes.

Os irmãos de José travaram uma briga com ele por causa da túnica que ele havia ganhado do pai. Três pessoas na Bíblia usaram a túnica talar: José, Davi e Jesus. O significado da túnica era de autoridade, logo, todas as vezes que José usava a túnica que Israel lhe havia dado, significava que se havia tornado príncipe, autoridade entre os seus irmãos, apesar de ser o menor da sua casa. É sempre assim, as pessoas não querem reconhecer quando Deus unge aquele que aparentemente é o menor.

Muitos se têm destacado no meio da Igreja e os mais velhos não se têm alegrado. Com Davi, também não foi diferente e muito menos com Jesus. Davi, quando foi ungido e levantado entre os seus irmãos, era o mais moço de todos. Foi difícil para eles aceitarem sua autoridade. Observe que, na batalha contra Golias, seus irmãos não acreditavam que poderia vencer o gigante. Aí começou a concorrência.

Jesus, quando começou o Seu ministério, encontrou naqueles que se achavam mais conhecedores da Palavra do que Ele – os fariseus e os saduceus – dificuldades em reconhecê-lO como o Rei dos reis, o Salvador, o Príncipe da Paz.

No dia em que José chegou a Siquém para colher notícias de seus irmãos para o pai, não encontrou ninguém. Ao sair do lugar, um homem o informou que eles haviam ido para Dotã. Jesus sempre colocará um homem em nosso deserto para nos conduzir àqueles que tentam fugir de nós e querem eliminar nossos sonhos.

José passou por feras, homens estranhos e cumpriu a ordem do pai. Mas, quando seus irmãos o viram, maquinaram uma forma de matá-lo. Após vencer tantos desafios e alcançar a vitória, José quase foi destruído por seus irmãos. Eles queriam matar, eliminar os sonhos de José.

Porém, quando um sonho é de Deus, não há quem possa freá-lo. Nem a casa do pai, nem a casa de Potifar, nem a masmorra. Ninguém pode sufocar, matar, roubar ou colocar um sonho em cadeias. E, ainda que isso aconteça, Deus levanta uma autoridade para trazer livramento.

José foi levado em uma caravana de ismaelitas para o Egito, porque essa é a intenção do diabo: apagar os sonhos e colocá-los na escuridão. Seus irmãos, após vendê-lo, começaram a experimentar a túnica, porém, ela não coube em nenhum deles. Quando o pai nos dá uma túnica, ela não serve para outra pessoa, ainda que queiram disputá-la. Portanto, use a túnica que Deus lhe deu e não fique desejando a túnica do outro.

José passou por três processos: venceu a sua casa, a casa de Potifar – lugar de conforto e também de imoralidade – e venceu a masmorra. Davi venceu a sua casa, o curral e o gigante. Jesus foi para o deserto, onde começou o Seu ministério e venceu. Venceu o diabo, venceu seus irmãos. Jesus não escolheu um traidor, Judas se fez traidor. Ou seja, assim como podemos ser uma bênção, podemos tornar-nos maldição. Não podemos nos desviar da proposta correta de Deus para nossas vidas.

Quando se abre a porta do juízo, encerra-se o tempo da graça. Yeshua, assim como José, cumpriu todos os processos e Se tornou o Grande Restaurador dos Sonhos. O alvo do diabo é pegar os nossos sonhos e jogar em uma masmorra ou no lugar prostituído, ou então, tirar os nossos sonhos da sede do avivamento que é a nossa casa. Porém, ele nunca conseguirá tirar-nos do propósito se nosso coração estiver firme em Deus.

A personalidade da Nação só será veraz se conseguirmos restaurar os sonhos, a visão e o propósito. Podemos ser perseguidos em nossa casa, irmos para a casa de Potifar, sermos encaminhados para uma masmorra, porém Deus moverá as circunstâncias como fez com José, Davi e Yeshua e nos tirará de qualquer lugar que não seja o melhor para nós.

Não deseje a túnica do outro. A túnica que Deus lhe deu é suficiente para lhe dar a vitória. Porém, nunca esqueça que, na trajetória do sonho para a conquista da vitória, haverá situações que tentarão roubar o que Deus fará em sua vida e através de você. Se alguém mexeu em sua túnica, Deus quer entregar-lhe uma roupa nova.

A mesma unção que está sobre Yeshua está sobre os Seus filhos. Sonhe, pois Deus moverá as circunstâncias a seu favor. Sonhe, ainda que tudo pareça difícil. Apenas sonhe e seja indesistível como José.

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

2010, O ANO DA RESPOSTA IMPOSSÍVEL


Doze decretos mudarão a nossa sorte e nos acompanharão durante cada mês do ano. Cada mês será uma colheita, e os aspectos aqui apresentados serão como uma gestação espiritual que daremos à luz a cada estação que Deus favorecer para termos uma vida no padrão da chamada do Rei. Em 2010, nós estaremos diante de muitos milagres que nascerão diante de nós.

2010, O ANO DA RESPOSTA IMPOSSÍVEL. Para a Família, para o Ministério, para os Negócios, para Cura, para Libertação, para o Crescimento da Igreja, para a Consolidação das Células, para a Multiplicação dos Doze, para Prosperidade Financeira, para Novos Relacionamentos no Senhor, para o Governo do Justo, para as Surpresas Agradáveis de Deus. São doze promessas que todos sonham, e veremos os sonhos se tornando realidade. “Tudo é possível ao que crê” (Marcos 9:23). “Se creres, verás a glória de Deus” (João 11:40).

A DIFERENÇA ENTRE OS DISCÍPULOS E OS 12 DE JESUS



E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos. Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente. Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo. E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.” (João 6:65-71)

O texto de João 6:65-71, mostra, de forma clara, que há uma grande diferença entre ser apenas discípulo e ser 12. Os discípulos, ao serem confrontados, podem abandonar o líder, mas essa não deve ser a postura daquele que é 12.

Introdução:

Jesus estava em um momento de ministração para os discípulos e também para os 12. Então, começou a falar sobre o Espírito que vivifica, a carne que nada aproveita, a palavra de fé e ânimo e outros ensinamentos.

O Líder Jesus e a verdade – mudar ou abandonar

Os ensinamentos de Jesus não agradavam a todos, principalmente os que eram confrontados pelo pecado, mas não queriam mudar de vida. E alguns discípulos ficaram irados ao ouvirem que havia situações que precisavam ser removidas para que agradassem o coração de Deus, visto que a forma como viviam ainda mantinha em suas histórias situações embaraçosas. Eles faziam muitas coisas que não deveria mais fazer parte de suas vidas.

Nesse momento, a Bíblia diz que muitos se retiraram, pois acharam duro o discurso do Mestre. Ouviram Jesus, receberam a Palavra de Vida, mas O deixaram. Há discípulos que não aceitam ouvir a Palavra de vida.

Jesus, ao perceber aquela situação, disse que sabia que Seu discurso era duro. Mas, podemos lembrar que Jesus estava falando a discípulos que já O seguiam há um tempo. Mesmo assim eles foram embora.

Então, não é de surpreender que existam discípulos de Jesus, do Rei e do Reino, que quando escutam o líder ministrar uma palavra e que julgam ser dura, que não consideram a palavra boa, por não alimentar a carne e o pecado, saiam do Reino, abandonem Jesus e o líder que está sobre eles.

A postura de Jesus e a postura dos 12

Jesus olhando toda aquela situação, olhou para os 12 e perguntou se também iriam embora como os discípulos haviam feito. Mas Pedro, como 12 e não apenas como discípulo, respondeu ao Mestre que ficariam, pois só Ele tinha as palavras de vida eterna.

A postura de Jesus como Líder, foi fantástica, sem meninices, sem agressividade. Ele não ficou desistido pelos que se retiraram, não quis abandonar os que ficaram. Apenas perguntou o que pretendiam fazer. Que ensinamento!

Quantos líderes que têm desistido da caminhada de êxito que Deus tem proposta para eles, por causa de alguns abandonos. Se essa é a sua história, faça como Jesus, prossiga com os que ficaram, aguardando os que ainda virão.

Através da postura de Pedro, percebemos que há diferença quando se é apenas discípulo para quando se é 12. Os 12 são uma liderança madura. Os 12 são a liderança equilibrada. Os 12 são uma liderança que tem o poder para julgar de forma coerente.

Os discípulos até podem ir embora, por não ter maturidade, por querer fugir do confronto e não querer mudar de vida. Mas essa não deve ser a postura de um 12, jamais. Os 12 devem estar preparados para o confronto, entendendo que o confronto é para levá-los a um nível maior.

Discípulo chateado vira as costas para o líder, vai embora, porque além de não ter maturidade, às vezes, querem ouvir o que possa alimentar a alma e sustentar o pecado e o erro. Mas os 12, por causa da maturidade, devem saber ouvir, obedecer e mudar, caminhando com o líder em maturidade e respeito, jamais se rebelando.

A hora do confronto

A hora do confronto sempre chega. Não adianta fugir dela, pois mais cedo ou mais tarde terá de acontecer. Essa é a única forma de haver mudança genuína.

O líder, o 12, não larga o líder ou o Pastor por causa de uma palavra de confronto. O 12 consegue entender, por mais que doa, que o confronto é uma bênção, confronto é semente para a cura.
Todas as pessoas confrontadas que decidem ouvir e obedecer, são curadas. Jesus olhou para os 12 e disse que queria saber se eles teriam o mesmo comportamento dos discípulos, se também O abandonariam.

Os 12 são líderes preparados para ouvir palavras de exortação, para ouvir palavra de orientação e para ouvir palavra de ajuste. Jesus sabia disso e queria que eles também aprendessem que estavam em outro nível, por isso afirmou que os havia escolhido em número de 12, apesar de saber que um, dentre eles, iria traí-lO.

A seleção do caráter dos 12

Os 12 eram homens selecionados. Diante de muitos seguidores de Jesus, o Mestre escolheu 12 homens para andar lado a lado com Ele e receber do Seu caráter.

Em meio a tantas situações que viveram e que ainda viveriam, Jesus sabia que apenas um deles iria traí-lO, Judas, o que se fez traidor. Mas que os outros permaneceriam firmes e cumpririam a missão de Apóstolos, de homens que mudariam as nações, a partir do Evangelho de Cristo.

Os 12 têm um caráter indesistível. Eles não desistem por causa de uma palavra, mesmo que seja dura, também não desistem diante de situações difíceis. Sabemos que mesmo após a morte de Jesus, eles continuaram a missão que haviam recebido, enfrentando muitas lutas e dificuldades, inclusive, pagando com a própria vida. Mas eram 12, precisavam permanecer firmes e inabaláveis.
Em vida, eles não abandonaram o Messias, apesar de terem fraquejado em alguns momentos. Eles entenderam que o Líder Jesus tinha as palavras de vida eterna.

O que precisamos entender é que o líder que está sobre nós, que está sobre os 12, também tem a palavra de vida eterna, a palavra de Jesus em sua boca, pois este não fala do que é próprio, mas de assuntos concernentes ao Reino.

Liderar sem perder o foco

Todo 12, todo líder, gosta de seguir outro 12 e outro líder que tem a unção de Deus sobre a sua vida. Porque a unção, além de quebrar o jugo na vida das pessoas, também conduz ao foco certo, permite que o líder caminhe e lidere sem perder o foco.
Quando o líder caminha debaixo da unção, ele não perde o foco e não desiste em meio às intempéries da vida. E todos que não desistem e não perdem o foco são abençoados e honrados no território onde estão plantados.

Os que desistem e perdem o foco não são abençoados, pois abandonam a unção e param no meio do caminho, antes de ver cumprida a bênção do Senhor em suas vidas e liderança. E este não foi o Modelo ensinado por Jesus. Ele, em tudo, foi indesistível e não perdeu o foco da missão que havia de cumprir.

No texto de João, Jesus nos dá uma lição. Ele ensina que precisamos aprender um pouco mais. Jesus olha os discípulos indo embora, vendo que mudaram o foco e se tornaram desistentes, então, olha para os 12, na convicção de que estavam preparados para ouvir o discurso difícil, e pergunta se farão o mesmo.

Os 12 são líderes forjados

Chegou a hora de levantar um exército de 12, líderes forjados, maduros. Assim, andaremos para frente e entraremos numa conquista e num mover sobrenatural.
Quando você conquistar os seus 12, então, toda a Igreja entrará num crescimento sem limites. Não haverá espaço para nos caber, porque atrás de cada líder, de cada 12, haverá equipes selecionadas, homens e mulheres dispostos a caminhar recebendo libertação, cura e levando este mesmo mover para outras gerações que também serão libertas e curadas. Deus usará o seu caráter, líder de êxito, para tocar em muitas vidas.

Jesus fez aquele discurso de propósito, porque queria mexer na alma deles. E a Bíblia diz que os discípulos ficaram escandalizados, porque o discurso foi muito duro.
Há momentos em que não podemos ser muito brandos, porque corremos o risco de perder os verdadeiros, os que caminham conosco por convicção de chamada e não apenas por conveniência. É verdade que precisamos discernir e saber como tratar cada situação, mas há uma hora em que não podemos passar a mão na cabeça, senão, perdemos toda a descendência. Lembre-se de que Jesus os confrontou, mas não os feriu, porque era apascentador.

O verdadeiro líder tem em uma mão o cajado e na outra a vara. Vara e cajado consolidam e consolam, como diz o Salmo 23. O caráter nasce com vara e cajado. É na hora do confronto e do apascentamento, vara e cajado, que descobrimos quem quer continuar conosco ou desistir. Não se preocupe: haverá alguém com a voz correta para responder que quer permanecer, porque reconhece que você é seguidor do Messias.

O 12 sabe que apesar do confronto, virá o apascentamento, porque quem o chamou foi Jesus. E a chamada é para uma missão indesistível e para saber que somos dEle e para Ele.

Você é o transporte do Deus Todo Poderoso. Você é mais que discípulo, você é 12, você faz parte do Modelo de Jesus, portanto é indesistível, porque entende a posição que tem e que foi confiada pelo Senhor, Aquele que veio a esta Terra, deu a Sua vida e continua operando sinais, milagres, prodígios e maravilhas através dos 12. Prossiga sua caminhada de êxito, independente do que vier. Você é Modelo de Jesus nesta Terra.